sábado, 13 de dezembro de 2008

Cama vazia...coração partido...


Quem foi que disse que com 23 anos e muitas desilusões amorosas nas costas, alguém aprendeu alguma coisa? Ah...já lembrei...fui eu quem disse. E mordi a língua obviamente.

Eu no meu jeito "Cazuza" de ser e como sempre adorando um "amor inventado", me fudi de novo.

Mas é ruim essa coisa de amar e desamar hein. No começo você realmente acredita que por ele "larga tudo, vai mendigar, roubar, matar..." Como é o negócio? Eu, a mesma mulher tarja preta de meses atrás? É...assim como são as pessoas, são as criaturas...

Mas não posso e não sou de cuspir pra cima...Não é fácil desconstruir idéias, planos que você já viabilizava como sendo certos...


Porquê no final de tudo, o pior sentimento é o da dúvida...será que ele realmente gostava de mim? E como num júri popular são arroladas testemunhas de defesa e acusação, sendo que no banco estão dois reús, que antes adorariam estar sentados juntinhos onde quer que fosse, e hoje mal conseguem falar sem elevar o tom da voz.

Isso me machuca muito. Não procuro o culpado, e se o remédio pra sarar a dor que estou sentindo fosse esse, eu seria réu confessa, sem temer, sem titubear.

Porquê mesmo sabendo que as coisas já não eram mais como antes, existe um quê de masoquismo ou ilusão mesmo de achar que "poderia tentar mais um pouquinho..."

Tá foda. Nessas horas melhor é falar em voz alta: eu me basto, eu me basto, eu me basto...