Quem acompanha o blog sabe que eu
sou apaixonada fã do Fabrício Carpinejar. O livro de crônicas “O amor esquece
de começar” e o de poesia “Terceira Sede” são o suprassumo da literatura contemporânea
na minha concepção.
Mas o Carpinejar anda muito marqueteiro
pro meu gosto... Há tempos ele se relacionava com a psiquiatra e também
escritora Cinthya Verri. Os dois formavam um casal “exemplo”, cheios de declarações
de amor em público e o trabalho em parceria estava funcionando bem, tanto é que
apresentavam um programa de rádio juntos, foram no programa do Jô Soares etc
etc.
Como tudo nessa vida é finito, (já
dizia minha mãezinha) os dois “de repente” se separaram. O Carpinejar anunciou
o fato no facebook. Choro pra cá. Xingamento pra lá. Palpite que não acabava
mais. Todas as leitoras apaixonadas fãs dele queriam meter a colher.
No começo eu não acreditei (sou
jornalista e desconfiar é quase orgânico), mas com a proporção que o negócio tomou
já estou apostando que isso foi golpe de marketing, e o relacionamento fatidicamente
vai degringolar.
A Cinthya tinha(tem) um blog (www.matandocarpinejar.blogspot.com)
e neste espaço ela publicava suas ilustrações e seus textos numa espécie de
catarse para o ciúme. Eu visitei o blog várias vezes e me divertia pois ela
escreve muito bem. Mas agora “as fãs” do Carpinejar criaram o “ressuscitando
Carpinejar” para fazer um contraponto e elevar a autoestima do dito cujo.
Plágio? Falta de criatividade? Provocação?
Fala sério. Expor o relacionamento já é um troço arriscado. Agora
deixar que milhares de leitoras metam a colher, o garfo, a faca e até o dedo na
vida a dois é demais pra minha cabeça de bagre.
Tem cheiro de jogo de marketing
barato. Se ficar comprovado, quem terá uma desilusão amorosa serei eu.
Com o talento que o Carpinejar tem pra escrever não precisava disso... Os
textos supriam tudo...
Bom, mas o meu post também é uma
metida de bedelho, por isso é melhor eu cuidar do meu escritor antes que uma “maria-teclado”
apareça por aqui...