quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Visitantes ilustres

Eu criei um blog novo para falar sobre literatura e moda! O www.literaturavestebem.blogspot.com Apesar de ter mais de 400 visualizações em apenas dois posts, não teve nenhum comentário... Fiquei triste!
Mas acho que na verdade os leitores do "repórti franjinha" ficaram confusos, pois muita gente me perguntou se o blog terminaria. A resposta é: Nããããão!
Eu escrevo aqui desde 2008. Sou eu, despida de preconceitos, medos ou vergonha de me expôr. Como eu já expliquei anteriormente, escrever me ajuda a desabafar e é simplesmente maravilhoso quando algum leitor que eu não conheço pessoalmente diz que se identificou com meu texto. É quando eu ganho meu dia!
Por enquanto, não estou trabalhando em TV aqui no Rio de Janeiro. Eu sinto falta da correria da vida de repórter, mas essa é uma carreira que exige muitos sacrifícios! Esse tempo tem servido para eu desanuviar a mente. Ler mais, ver bons filmes, aprender a cuidar de casa (risos).
Fico cheia de orgulho quando recebo mensagens de telespectadores paraenses que dizem sentir minha falta na telinha. Sinceramente, sem ser piegas, este tipo de incentivo sempre foi minha fonte de energia. Porque se fosse pelo salário, condições de trabalho (sem folgas em finais de semana e feriado...) acho que eu teria partido pra um outro segmento do jornalismo, como uma assessoria de imprensa da vida...
Então, é claro que eu sinto saudade de vocês!
Espero que vocês continuem me acompanhando por aqui. E comentem! Quero saber a opinião de vocês sempre!
 
E por falar em saudade, no último final de semana minha mãe e meu afilhado vieram passar 4 dias comigo! Foi perfeito poder compartilhar mais momentos felizes com eles!
O Paulinho (meu afilhado) tem 7 anos. É filho da minha prima-irmã. Foi a primeira vez dele na cidade maravilhosa! Vocês não tem ideia do quanto ele gostou! No sábado abriu um sol, então fomos à praia da Barra. A água tava um gelo! Mesmo assim ele se molhou, brincou e ainda fez amizade com outro menino. As crianças tem essa facilidade...Essa pureza! Infelizmente, nós adultos não temos essa sorte...
 
Vou postar umas fotos pra vocês conhecê-los!
 
Beijos! E até o próximo post! ;)
 
 
                               Nós três curtindo a praia! (A minha franja sempre rebelde!)

                                            Eu e minha mãe!

Eu e Paulinho! (Notem como ele "adora" ser fotografado...Hehehe)


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Beija eu

Essa minha fase longe da correria da redação tem sido boa para refletir. Nada de reflexões existencialistas ou filosóficas. É o trivial mesmo, que quase sempre passa batido e por conta da rotina atarefada nós não temos força e nem paciência para pensar.
Uma coisa que eu venho me perguntando é em que momento da vida os casais param de trocar beijos de língua. Aquele beijo apaixonado, lascivo, que já foi dado com a mesma intensidade numa boate ou num aeroporto diante de tantos olhos. A vida conjugal deveria ser uma micareta diária. Ivete Sangalo e Cláudia Leitte é que estão certas em propagar por aí “comigo é na base do beijo” ou “eu quero mais é beijar na boca e ser feliz”.
Acho uma besteira essa história de não beijar em público. Tudo bem, não vamos ser protagonistas de cenas de pornochanchadas, mas o beijo é a melhor declaração de amor que já inventaram. Se você pode beber, fumar, vez por outra cometer uma infração de trânsito, ou seja, coisas que realmente causam  constrangimento, por que beijar em público é vergonhoso?
Beijo pra mim é sinônimo de intimidade. De entrega. O melhor beijo é aquele erótico e ao mesmo tempo terno. Esse tipo de beijo, você só consegue quando existe amor, ou no mínimo paixão.

Não me venha com estalinho. Estalinho eu dou na minha mãe, na melhor amiga, na Hebe Camargo. Eu gosto mesmo é de beijo de língua. Desintupidor de pia. Aquele que mexe com cerca de 20 músculos e queima umas 30 calorias.
Concordo com meu querido Carpinejar que diz que “viver tem sido adiantar o serviço do dia seguinte. No domingo já estamos segunda, na terça já estamos na quarta e sempre um dia a mais do que deveríamos viver.” Estamos sempre com pressa. Mal terminamos as tarefas de hoje e já estamos prospectando os afazeres de amanhã. E isso se estende ao beijo também.
Fico danada da vida quando meu namorado encerra o beijo com pressa. No melhor, ele sai de cena. Tenho plena convicção que esse drama não é exclusividade nossa. É raro encontrar um casal aos beijos por aí. Ainda mais se forem casados ou namorados de muito tempo.
Na balada você até pode presenciar beijos nervosos. Aquelas línguas exibidas que também estão cheias de pressa para descobrir se o beijo vai evoluir para o sexo. Ou se de repente, terá outra boca disponível na mesma noite e com melhor desempenho. Este tipo de beijo, eu dispenso.
Outro dia fiquei observando um casal de adolescentes se beijando no shopping. Os dois ignoravam o mundo em volta. Não havia conversa. Só muito beijo. No primeiro momento até fiquei preocupada com a sexualidade precoce. Depois pensei apenas no ato. Beijar. Uma das melhores sensações do mundo.
Lamento pela crise do ósculo. Pelos casais que perdem tempo discutindo ao invés de estar trocando saliva.
Eu sigo sendo chata. Cobrando os beijos diários. Enfiando a língua na boca dele. Escandalizando a plateia. Beijando muuuuuuito. Beijando sempre.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Rio eu gosto de você...


Acordei hoje com espírito bem mulherzinha. Depois de tomar café da manhã convoquei minha “personal colega” e fomos até o mercado comprar verduras, legumes e frutas para a semana.

Ontem rolou um churrasco de dia dos pais na casa da minha sogra e não teve quem resistisse diante de tantas delícias... Pra quem não sabe, meu pai faleceu há nove anos, mas isso é assunto pra outro post.

Descrevi esse meu evento matinal em 140 caracteres e percebi como o Rio de Janeiro é carregado de simbologias e para algumas pessoas, morar aqui é praticamente morar dentro de uma novela do Manoel Carlos.

Não é bem assim... Eu não sou nenhuma "Helena" e não passeio todo dia pela praia ou tomo café na livraria...Depois de três meses vivendo na cidade maravilhosa hoje foi a primeira vez que ouvi o “Samba do avião” como trilha musical enquanto eu caminhava até o mercado.

Vi alguns porteiros lavando a calçada, cruzei com babás empurrando os carrinhos de bebê na Praça do Ó, (que fica em frente ao local em que fiz as compras), senti o cheiro de maresia e o sol misturado com uma brisa fresca acariciando meus cabelos.

Não estou falando do Leblon do Manoel Carlos. E sim do Jardim Oceânico, uma parte da Barra que só tem prédios de três andares e ruas largas e arborizadas. O Aguinaldo Silva tentou mostrar na última novela dele, aquela “Fina Estampa” um pouco desse cenário! Vocês lembram? Não moro perto do Pereirão! Seria mais pras bandas do prédio da Arlete Sales, a taxista que morava com a filha e a neta. Não sei mais o nome das personagens, não foi uma novela que me marcou...

Enfim, eu já morei antes no estado do RJ, mas no município de Niterói, lá do outro lado da ponte. Foi uma experiência incrível, principalmente porque foi o último ano de vida do meu pai (que era carioca) e nós aproveitamos para estreitar uma amizade que antes parecia improvável. Ou seja, minha conexão com o Rio é antiga.
Bom, este foi um post despretensioso e feito especialmente para os meus telespectadores tão carinhosos que sempre falam no twitter que sentem minha falta. E para algumas pessoas da minha família e amigos de outros estados com quem eu tenho menos contato.

Aqui não é novela. É vida real. E essa é a melhor parte! ;)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"Blog de uma paixão"



Hoje eu completo três anos com o meu peixe! Posso dizer que é uma vitória chegar até aqui. Quase todo esse tempo foi de relacionamento à distância e nós dois fomos muito guerreiros pra aguentar.

É muita loucura namorar alguém que vive longe. Três mil quilômetros, como era o meu caso. Namoro à distância é sinônimo de sofrimento. De tortura. O casal passa por muitas provações. Sem falar que se gasta a maior grana em passagem aérea e ligações interurbanas...

Eu sinceramente não recomendo. Paradoxalmente, pra mim valeu sim à pena investir nesse amor. Afinal, estamos juntos. Não me arrependo. Mas houve muito sofrimento. Não vou ser hipócrita aqui e dizer pra vocês que é uma boa pedida. Se você ainda não estiver apaixonada... pule fora! Se já estiver, aí então minha amiga, abraça o bofe e se joga!

Outro dia uma leitora me falou que gostava mais dos meus “posts” quando eu estava sofrendo. Que eu escrevia com mais entrega... Que ela até já tinha chorado lendo algum texto meu! Adorei ter esse feedback, porém vou me esforçar para escrever melhor sem a parte do coração partido. Prometo tentar ser mais visceral! Vou expor meu fígado, meu estômago, meus rins... mas deixa o pobre do coração descansar um pouquinho, né! Ele merece depois de tanta judiação.

Essa mesma leitora querida disse também que gosta quando eu cito algum livro. Pois então, não quero ninguém torcendo o nariz, mas vou falar sobre um do Nicholas Sparks.

Nicholas Sparks sim! Deixem o preconceito de lado! O cara vende milhões, tem que ter alguma coisa boa no que ele escreve!

Bem, eu já li alguns livros dele (“Diário de uma paixão”, “Querido John” e “A última música”) e o último foi “O casamento”. Tudo bem, os diálogos não são requintados, a tradução deixa a desejar e o vocabulário é meio pobre, mas a história em si é boa.

Um casal que vai comemorar 30 anos juntos enfrenta uma crise. O marido percebe que foi insensível  e omisso muitas vezes e a mulher questiona se não se anulou durante tanto tempo. O legal é que a personagem principal é filha dos protagonistas de “Diário de uma paixão”. Tenho certeza que vocês que não leram o livro, devem pelo menos ter visto o filme! É muito lindo. Chorei demais vendo. Só pra ver se essa memória aí pega no tranco, é aquele filme que a velhinha tem Alzheimer, lembraram? Pois é!!! Acho demais reencontrar um personagem que eu gosto. Cria um clima de intimidade. Nesse caso é o “Noah” que volta como coadjuvante e ajuda a filha nessa crise. O “Noah” tem todos os pré-requisitos pra isso, já que viveu um belo romance.  

Fora a questão “mulherzinha” e “água com açúcar” que eu super me identifico, o que me agradou é que me fez pensar no futuro. Não quero chegar como essa mulher depois de décadas e me perguntar se fiz a escolha certa. Tenho avaliado dia após dia minha nova vida e tento ficar lúcida para enxergar o que me é oferecido. De bom e de ruim. Assim eu valorizo cada vez mais os momentos felizes!

Eu sou muito “frufru” né? É, eu sei. Mas para as “frufrus” iguais a mim, vale à pena ler “Diário de uma paixão” e depois “O casamento”. E para vocês, que não assumem a “frufruzice”, mas chegam na Cairu e pedem “Floresta negra” ou “Uxi”, não pensem que vocês me enganam! Se for da Kibon corresponde ao “Napolitano”! Vale ressaltar que é pra quem só come a parte de morango! :P

PS: Tô lendo dois livros agora, "Celular" que é sobre zumbi e "Gabriela" do Jorge Amado. Na próxima postagem eu conto!