Hoje eu completo três anos com o meu
peixe! Posso dizer que é uma vitória chegar até aqui. Quase todo esse tempo foi
de relacionamento à distância e nós dois fomos muito guerreiros pra aguentar.
É muita loucura namorar alguém
que vive longe. Três mil quilômetros, como era o meu caso. Namoro à distância é
sinônimo de sofrimento. De tortura. O casal passa por muitas provações. Sem
falar que se gasta a maior grana em passagem aérea e ligações interurbanas...
Eu sinceramente não recomendo.
Paradoxalmente, pra mim valeu sim à pena investir nesse amor. Afinal, estamos
juntos. Não me arrependo. Mas houve muito sofrimento. Não vou ser hipócrita
aqui e dizer pra vocês que é uma boa pedida. Se você ainda não estiver
apaixonada... pule fora! Se já estiver, aí então minha amiga, abraça o bofe e
se joga!
Outro dia uma leitora me falou
que gostava mais dos meus “posts” quando eu estava sofrendo. Que eu escrevia
com mais entrega... Que ela até já tinha chorado lendo algum texto meu! Adorei
ter esse feedback, porém vou me
esforçar para escrever melhor sem a parte do coração partido. Prometo tentar
ser mais visceral! Vou expor meu fígado, meu estômago, meus rins... mas deixa o
pobre do coração descansar um pouquinho, né! Ele merece depois de tanta
judiação.
Essa mesma leitora querida disse
também que gosta quando eu cito algum livro. Pois então, não quero ninguém
torcendo o nariz, mas vou falar sobre um do Nicholas Sparks.
Nicholas Sparks sim! Deixem o
preconceito de lado! O cara vende milhões, tem que ter alguma coisa boa no que
ele escreve!
Bem, eu já li alguns livros dele
(“Diário de uma paixão”, “Querido John” e “A última música”) e o último foi “O
casamento”. Tudo bem, os diálogos não são requintados, a tradução deixa a
desejar e o vocabulário é meio pobre, mas a história em si é boa.
Um casal que vai comemorar 30
anos juntos enfrenta uma crise. O marido percebe que foi insensível e omisso muitas vezes e a mulher questiona se
não se anulou durante tanto tempo. O legal é que a personagem principal é filha
dos protagonistas de “Diário de uma paixão”. Tenho certeza que vocês que não
leram o livro, devem pelo menos ter visto o filme! É muito lindo. Chorei demais
vendo. Só pra ver se essa memória aí pega no tranco, é aquele filme que a
velhinha tem Alzheimer, lembraram? Pois é!!! Acho demais reencontrar um personagem
que eu gosto. Cria um clima de intimidade. Nesse caso é o “Noah” que volta como
coadjuvante e ajuda a filha nessa crise. O “Noah” tem todos os pré-requisitos pra
isso, já que viveu um belo romance.
Fora a questão “mulherzinha” e “água
com açúcar” que eu super me identifico, o que me agradou é que me fez pensar no
futuro. Não quero chegar como essa mulher depois de décadas e me perguntar se
fiz a escolha certa. Tenho avaliado dia após dia minha nova vida e tento ficar
lúcida para enxergar o que me é oferecido. De bom e de ruim. Assim eu valorizo
cada vez mais os momentos felizes!
Eu sou muito “frufru” né? É, eu
sei. Mas para as “frufrus” iguais a mim, vale à pena ler “Diário de uma paixão”
e depois “O casamento”. E para vocês, que não assumem a “frufruzice”, mas
chegam na Cairu e pedem “Floresta negra” ou “Uxi”, não pensem que vocês me
enganam! Se for da Kibon corresponde ao “Napolitano”! Vale ressaltar que é pra
quem só come a parte de morango! :P
3 comentários:
Poxa,como eu não tinha visto esse post??? passou batido!
Acho que você falou de mim,nele,será?
lembro de ter te escrito sobre os "posts" mais tristes, e tambem mencionei a questão das referências e indicações de leituras que sempre fazes. E os fiz via twitter!
Bem,sendo de mim ou não,o que importa é que mais esse mais um texto ganhou vida, ele é lindo,feliz e aquece o coração de qualquer um.
Sejam muito,muito felizes!
PS: vou atrás das tuas sugestões! =)
Falo de você sim!! Obrigada pelo incentivo!!
Bjs
Karla
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