quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

American Horror Story

 
 
AMERICAN HORROR STORY
Quando não estamos trabalhando formalmente numa empresa, digamos que sobra algum tempo livre...Mas eu não quero transformar meu "tempo" em ócio.
Por isso, quando não estou estudando pro mestrado ou lendo literatura brasileira, estou me dedicando aos seriados norte-americanos.
O último que assisti foi "Lost". Comecei na véspera de Natal e lá pelo dia 15 de janeiro já tinha visto todas as 6 temporadas.
Eu me apaixonei por Lost. Fiquei me perguntando como pude viver tanto tempo sem conhecer James Sawyer e Hugo Harley? Na minha opinião, foi o melhor seriado que já vi nestes 28 anos desde que abandonei a barriga de mamãe.
Há muitas controvérsias sobre o final, porém, euzinha aqui, A-M-E-I. Gosto não se discute.
E sim, eu conheço The Walking Dead (vi todos os exibidos pela FOX e estou aguardando a estreia da segunda parte da terceira temporada em fevereiro), The Big Bang Theory, Mad Men, Modern Family, Friends, Two and a half man, House, Blossom etc etc
Quero falar hoje especificamente de "American Horror Story". Gente...sou tão apegada! Acho legal escrever sobre o assunto e divulgar, pois se não fosse uma amiga minha (valeu Ló!), eu jamais daria bola pra uma série de terror.
American Horror Story eu baixei na internet e comecei vendo numa manhã de sábado e terminei lá pela meia-noite. Se bem lembro, são 13 episódios na primeira temporada. Foi direto. Almocei na frente da TV e bebi pouca água, para não ter que levantar e fazer xixi.
Sou medrosa, não gosto de filmes de terror. Mas American Horror Story vai bem além de sustos e carnificina. (OK. Você fica assustado e vê muito sangue... mas tem mais!).
Esse post vai pra quem ainda não conhece! A série de televisão norte-americana de terror-drama criada e produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk foi descrita pelos críticos como série antológica.
Ela é diferente das demais. Cada temporada é concebida como minissérie independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas, e um enredo com seu próprio começo, meio e fim.
A primeira temporada ocorre nos dias atuais e é centrada na família Harmon que se muda de Boston para Los Angeles para viver em uma antiga casa que foi reformada.
Ben Harmon é psquiatra e psicanalista, em Boston ele dava aulas em uma faculdade e teve um caso extraconjugal com uma aluna. Ben foi descoberto por sua esposa Vivien que o pegou em flagrante em sua própria casa. (Safado!) Seis meses antes ela havia sofrido um aborto e não conseguia ter relações sexuais com o marido.(Mais safado ainda!) O casal tem uma filha adolescente, Violet.
No ritmo "casa nova, vida nova" ou "minha casa, minha vida", a família acredita que conseguirá superar os traumas do passado, mas no decorrer dos episódios eles começam a descobrir que a casa guarda segredos e histórias horripilantes. O telespectador tem a chance de assistir em cada episódio, um dos assassinatos que ocorreu ali, mas os personagens não entendem o que são, ou quem são os fantasmas que vêem.
Parece clichê. Casa + mal assombrada. Só que não! A série tem drama familiar, tem sexo, tem terror psicológico, tem terror tradicional , há temas bem atuais como bullying...Não serei imparcial. É tão bom quanto sorvete de tapioca!
Não posso contar mais coisas pra não dar nenhum spoiler. Se vocês puderem, assistam.
A segunda temporada está no ar e volta em fevereiro, se não me engano junto com The Walking Dead. É outra história, com outra ambientação.
American Horror Story: Asylum ocorre no ano de 1964 na Instituição Mental Briarcliff.
O enredo dessa temporada se desenvolve na década de 1960 em um hospício, cujo passado é sombrio. O hospício é comandado pela Irmã Jude (
Jessica Lange) e pelo Dr. Arthur Arden (James Cromwell), cujos desejos secretos nunca foram satisfeitos. Aparentemente, o Dr. Arden esconde na floresta ao lado do hospício criaturas estranhíssimas (não sei ainda se são monstros, resultado de experiências desse velho doido, enfim, tem que assistir); ao mesmo tempo, esconde também todas as informações possíveis sobre a história de um famoso serial killer local, o Bloody Face (Cara Sangrenta).
Essa temporada eu não assisto sozinha por nada nesse mundo. É de fazer xixi na cama. Tá um pouco mais trash...Mas gosto tanto da série que não vou me antecipar a fazer julgamentos...
A atriz Jéssica Lange (Costance - 1a temporada / Irmã Jude - 2a temporada) dá um show de interpretação. Alguns atores permaneceram, outros sumiram e novos surgiram.
Vale à pena conferir. É claro que mesmo na primeira temporada têm episódios desnecessários. Lembro de um "Piggy,piggy" que é uó. Não assistam. É um lixo. Mas... é o tipo de série que merece o benefício da dúvida.
E vocês? São loucos por séries também? Escrevam nos comentários!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dica de leitura


 
 
O primeiro livro do ano foi uma sugestão do meu maridinho. Eu queria um "clássico" e ele me indicou "Dois irmãos" de Milton Hatoum, um escritor de Manaus que já ganhou vários prêmios literários, incluindo Jabuti.

Dizem por aí que a obra foi comprada pela Rede Globo e pode virar micro-série tipo "O canto da sereia" que também é adaptação de um livro do Nelson Mota.

Pois bem, "Dois irmãos" conta a história de três irmãos (oi? é, é isso mesmo. Calma aí!). Os protagonistas são gêmeos: Omar e Yaqub, mas eles têm também a Rânia que é mais nova e aparece sempre.

A família dos gêmeos é de imigrantes libaneses que foram morar em Manaus lá pela década de 20. Os pais deles, Zana e Halim nasceram no Líbano, mas foram para o coração da Amazônia na juventude. Eu digo coração da Amazônia, porque era Manaus. Se fosse Belém, seria o cérebro da Amazônia, beleza? (Imparcialidade. Você vê aqui.)

Continuando... os gêmeos tem uma rixa braba desde criança e é claro que o motivo tinha que ser mulher. Os dois queriam pegar a mesma guria e aí já viu...

Mas o verdadeiro problema entre os dois é uma outra mulher: a mãe. Isso aí, meus caros. A trama tem um "quê" de complexo de Édipo sem igual.

A relação de Zana (mãe) e do Omar (gêmeo caçula) é um negócio meio incestuoso e aparentemente doentio (eu digo aparentemente, pois quem sou eu pra dar algum diagnóstico?). A irmã também tem verdadeira devoção por este Omar, que na verdade é a ovelha negra da família. "Uma fábula sobre o ódio". (revista Veja)

Não vou entrar muito em detalhes pra que vocês leiam o livro e tirem suas próprias conclusões, entretanto, eis o que mais gostei:

1) O livro é ambientado em Manaus durante o regime militar. Eu lembro de ter estudado sempre sobre como a ditadura refletiu no Rio de Janeiro, em São Paulo...pouca coisa de Norte, então pra nós, nortistas, é algo interessante de conhecer;

2) Os cenários descritos são altamente familiares. Igarapés, palafitas, barquinho pô-pô-pô... Pra quem está longe de casa como eu, é um bálsamo e um afago na saudade;

3) A estrutura narrativa é curiosa. Você só descobre quem é o narrador lá pelas tantas, quase no final do livro. Você se apega ao narrador, sem saber nem com quem dormiste, ou babaste em cima (da página...);

4) É muito bom reconhecer que temos autores talentosos fora do eixo Rio-São Paulo.

E vocês? Já leram algum livro este ano? Comentem e me indiquem!!!




 

Quem é vivo sempre aparece!

  
Preciso começar este post desejando Feliz Ano Novo aos meus poucos, porém fieis leitores aqui do blog!

Quando eu acho que este espaço já virou lixo virtual, alguns de vocês aparecem no twitter ou mandam mensagens no facebook me pedindo pra atualizar!

Obrigada por isso!

Ainda estou fora do vídeo, não estou trabalhando em nenhuma emissora e o blog foi a ferramenta que me restou para interagir com vocês e exercitar meu lado jornalista/escritora.

O motivo de eu não estar trabalhando é porque na verdade ainda não foquei nisso. Meu marido, como alguns sabem, é escritor e roteirista da Globo. Ele está aplicado em alguns projetos e eu dou uma força pra ele (discutindo temas, criando histórias, compondo personagens etc) em casa mesmo. É bem diferente da rotina que eu tinha como repórter; sempre na rua conhecendo pessoas novas e contando as histórias delas.

É claro que eu sinto falta! Mas, não vou ficar chorando de barriga cheia aqui, pois a vida sempre nos reserva surpresas. E eu teimo em acreditar que são surpresas BOAS.

Esse post foi só pra dar satisfações pros meus "últimos sobreviventes". Já, já subo com a primeira "dica de leitura" do ano. Foi o primeiro romance que li este ano.

Beijos e vamos com tudo em 2013!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

AULA - Barthes


Desmembrei o livro "AULA" do Roland Barthes que é bem curto, porém denso (medo!) em três textos... Os dois primeiros estão aí abaixo. O objetivo é trocar ideias com mestrandos, estudantes de comunicação, enfim... unidos venceremos!


AULA 1

O livro "Aula de Roland Barthes é produto da sua palestra inaugural no famoso Collége de France. O autor inclusive questiona os motivos que levaram a tradicional instituição a aceitá-lo naquele espaço consagrado intelectualmente.

O texto em alguns momentos apresenta um tom poético, como por exemplo quando o autor compara alegria e honra (no sentido de mérito) por estar ali disseminando seu conhecimento e enaltece os intelectuais que por ali já passaram.

Discorrendo sobre linguagem e poder, Barthes ressalta que no Colégio de França há a vantagem de se poder falar e pesquisar,e não de "julgar, escolher, promover, de sujeitar-se a um saber dirigido..." Sua intenção é despertar nos alunos a reflexão.

O autor desmitifica o poder apenas com conotação política e ressalta seu caráter ideológico.
"(...) o poder está presente não somente no Estado, nas classes, nos grupos, nas modas, opiniões, espetáculos, jogos (...) chamo discurso de poder todo discurso que gera ou produz o erro e por conseguinte, a culpabilidade daquele que o recebe."

É neste momento que Barthes nos revela que sua crítica ao poder não é somente direcionada à classe intelectual, dotada de credibilidade e que com isso poderia facilmente manipular os discursos. A preocupação do autor vai ainda mais fundo: para Barthes é a linguagem ou a língua que aparece como fator de alienação.

De acordo com Barthes "falar não é comunicar; é sujeitar: toda língua é uma reição generalizada." E aí temos um exemplo prático: a palavra reição não tem tradução para o português. O que leva o leitor a compreender a linguagem escrita através da mediação da tradutora do texto, sem a forma literal, apenas dentro do contexto.

Para Roland Barthes a língua não é democrática
. Nem reacionária, nem progressista. Para o autor a língua é fascista; "pois o fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer."

Segundo o autor a língua é feita de signos, que só existem na medida que são reconhecidos, muitas vezes se transformando em estereótipos. E é contra os estereótipos que Barthes irá se posicionar.

Nesta introdução o autor conclui que a única forma de se esquivar do poder da linguagem é através da literatura.



AULA 2

Barthes esclarece que ao falar de literatura não está especificamente tratando de obras e sim da prática de escrever.

O autor enaltece o texto como o "aflorar da língua". O processo de criação deve ser feito com consciência e responsabilidade. "As forças da liberdade que residem na literatura não dependem da pessoa civil, do engajamento político do escritor (...) mas do trabalho de deslocamento que ele exerce sobre a língua. Ou seja, o que importa não é quem escreve, mas sobre o que e de que forma.

Barthes fala sobre as "forças da literatura" e se apropria de três conceitos gregos: Mathesis, Mimesis, Semiosis.

O autor defende a literatura como mantenedora de muitos saberes: histórico, geográfico, social, técnico, antropológico etc. Para ele todas as ciências estão contidas na literatura e esta retrata a realidade. Mais a frente Barthes vai esclarecer que a retratação da realidade é na verdade sua representação. Se apropriando de conceitos psicanalíticos o autor nos diz que a literatura também pode ser irreal quando é fruto do desejo. Algo impossível de ser alcançado.

De acordo com o autor a literatura "faz girar os saberes", quer dizer, é democrática e não impõe nenhum deles. Segundo ele a literatura seria um caminho para "traduzir" a ciência, muitas vezes incompreensível.

Barthes escreve "a literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou melhor: que ela sabe algo das coisas". O saber é um enunciado, ou seja, pode ser expresso por palavras ou em uma breve exposição. Já a literatura, para o autor é uma enunciação, aquilo que pode ser verdadeiro ou falso.

Entretanto, Barthes esclarece que não pretende colocar de um lado os cientistas e pesquisadores e de outro os escritores; para ele a literatura existe em toda parte onde as palavras "têm sabor", são compreensíveis e pertinentes.

Isso fica mais claro quando o autor fala sobre literatura e sua força de representação. A literatura, assim como a ciência se esmera em representar o real. Mas segundo Barthes, o real não é representável, mas somente demonstrável.

Contextualizando para o meio jornalístico, a grande pretensão do profissional desta área, esteja ele em qualquer plataforma de mídia, é apresentar os fatos reais. Através do texto escrito ou televisionado, o emissor da mensagem tem a intenção de apresentar ao receptor o que julga ser a realidade; de forma objetiva. Citando outro autor que neste ponto converge com as ideias de Barthes, o jornalista Felipe Pena no livro "No jornalismo não há fibrose" diz que "o verdadeiro significado do jornalismo está ligado à ideia de que os fatos são construídos de forma tão complexa e subjetiva que não se pode cultuá-los como expressão absoluta da realidade." Ou seja, a linguagem está carregada da subjetividade daquele que a utiliza.

Barthes incentiva que no interior de um mesmo idioma se tenham várias línguas. O prolixo, o coloquial, a linguagem falada ou escrita deveria ser utilizada segundo o desejo do enunciador. E mesmo assumindo que o pensamento é utópico, o autor defende que estas línguas coexistam sem repressão, remorso ou recalque, sem se submeter ao poder das imposições sociais, filosóficas ou políticas.




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Na tietagem não há fibrose

 
"No palco contemporâneo o espetáculo em cartaz é a vida. Os ingressos na bilheteria dão direito a entrar na intimidade dos atores, formar alteridades e idealizar heróis, mas a plateia não está satisfeita e quer ela mesma encenar o espetáculo." Que citação perfeita para começar o post de hoje. O fragmento foi tirado do livro "No jornalismo não há fibrose" e trata-se de um ensaio crítico sobre a imprensa, escrito pelo brilhante jornalista (e meu marido por quem eu babo mesmo!) Felipe Pena.
Eu já havia lido este ensaio há uns três anos. Mas o assunto abordado pelo autor (e agora vamos às formalidades) não poderia estar mais evidente na minha vida.
Já na rotina de repórter em Belém eu pude vivenciar isso. Só que o dia-a-dia era tão corrido que não sobrava muito tempo para refletir sobre o meu umbigo. 
Apesar de estar fora há alguns meses, ainda recebo o carinho de muitos telespectadores, principalmente no facebook e confesso que sinto uma mistura de felicidade e susto quando leio alguns comentários que parecem ser de pessoas que me conhecem tanto!
Pois bem, pra quem não leu os posts anteriores estou morando no Rio de Janeiro. Lugar de celebridades, chiques, famosos e paparazzis. Na academia que eu frequento todos os dias dou de cara com algum ator ou atriz global. É claro que existe a curiosidade e aquele inevitável pensamento de que "fulana é mais magra do que aparece na TV ou ciclano é mais gordinho". Divagações fúteis e aqui despidas para vocês com quem não pretendo fazer média.
O engraçado é que eu nunca tive vontade de falar com nenhum desses famosos. Não sei quanto a eles, mas eu adorava quando alguém me parava na rua ou no shopping em Belém para dizer que admirava meu trabalho. Só que o mundo dá voltas... E eu fiz isso outro dia! Porém, com uma "famosa virtual.”.
A blogueira carioca Dandynha Barbosa tem um site de moda e beleza (quem nunca, né girls?). Encontrei com ela na academia e automaticamente falei com a moça como se já a conhecesse há anos! "Você tem um blog né? Ah, sou sua leitora! E aí quando foi a inauguração da loja tal?". Foi esse meu aprofundado diálogo com a "maninha.”.
Só que a futilidade também pode ser útil quando vista sem preconceito! E resolvi escrever sobre esse novo palco de celebs: a internet! A TV continua tendo seu lugar cativo é claro, mas a internet tem cada vez mais conquistado corações carentes.  OMG. Dã. Todo mundo sabe disso e até critica. Mas verdade seja dita: todo dia damos expediente nas redes sociais.
E toma-te mais reflexão! Todos nós somos voyeurs da vida alheia. Duvido que você que está lendo este texto nunca tenha entrado num perfil de facebook de algum amigo ou desconhecido para se "atualizar" ou "conhecê-lo" um pouco mais. Eu, você, ele, ela. Somos craques na tietagem virtual.
"Não se trata apenas de olhar pelo buraco da fechadura, mas de estar do outro lado da porta. Não se trata apenas de ver o filme, mas de ser o próprio filme. A vida é o veículo. No ponto em que chegamos, a plateia quer ver o espelho."
E vamos lá para um mea culpa com mais palavras de Felipe Pena: "Se não é possível estar em um enredo de Homero, talvez seja mais simples escrever a própria história, produzindo uma autobiografia." Touché. Não é isso que fazemos em nossos facebooks, twitters e blogs?! Minha culpa. Minha máxima culpa.
"De que maneira evitar a "celebrização" de sua imagem?" Quén, quén, quén... “Facebookcídio”, “twittercídio”, “blogcídio”? Not yet. Por enquanto, vocês vão ter que me engolir! E podem me “assinar” porque é de graça!
Ah, e se no jornalismo não há fibrose, aviso logo que na tietagem também não. Por isso no final deste post você encontrará o site para comprar o livro (temos que garantir o leite das crianças) e o blog da minha mais nova BFF Dandy!
Smack. Quem se identificou comenta aê! ;)
 
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dica de leitura


 
Comecei a ler "Antes de dormir" de S.J Watson ontem por volta de 18 horas. Fiz um breve intervalo para jantar e só parei lá pelas 23 horas porque minha vista estava ficando embaçada e eu caindo pelas tabelas. Já estava na página 260. ( O livro tem 398 páginas).
Vocês acreditam que eu nem dormi direito pensando em terminar a leitura? ALOKA! Coisa de louco. Vocês também são assim? Eu acordei três vezes durante a madrugada e olhei pra janela pra saber se já estava claro e se já seria hora de acordar e continuar lendo!
Bem, com toda essa minha ansiedade dá pra sentir que o livro realmente prende o leitor. Ansiedade! Foi bem isso que o livro me despertou. Você fica preocupado querendo saber o que acontece na próxima página.
"Antes de dormir" conta a história de Christine Lucas, uma mulher de 47 anos que depois de sofrer um trauma aos 27, perdeu todas as lembranças do que aconteceu nessas duas últimas décadas.
Cada novo dia ela acorda sem saber onde está, não reconhece o marido e nem a si mesma ao ver no espelho o reflexo de uma mulher bem mais velha do que ela imagina ser.
O que aconteceu? Como ela ficou assim? É o que a personagem principal que é também a nossa narradora quer descobrir.
Inevitável não lembrar do filme "Como se fosse a primeira vez" com Adam Sandler e Drew Barrymore. Mas o livro é bem diferente do  filme sessão da tarde que tem uma pegada mais "light" de comédia romântica.
 
 
Recomendo a leitura para aquelas pessoas que não são cardíacas e que não sofrem de insônia. Caso contrário, o que deveria ser entretenimento vai virar outra coisa.
Esse é o romance de estreia de S.J Watson. A narrativa é tão envolvente que eu fiquei sem tempo e paciência para analisar o discurso. Mas sei que não é um texto tão bem lapidado. Me prendeu pela história. As 398 páginas passaram voando.
No skoob 388 pessoas leram e foi avaliado como "Muito bom".
 
Quem já leu me conta o que achou? Comentem aí o post minha gente!!


domingo, 18 de novembro de 2012

Revirando o baú

Achei no youtube uma matéria bem legal que fiz pro É do Pará esse ano sobre "Dança de rua" em Belém.

Quem gostar assiste o vídeo e clica em "Gostei" pra mim. Se você gostar MUITO, favorite o link e me ajude na divulgação!

Beijos!


http://www.youtube.com/watch?v=4yW99GvgrxQ&feature=youtu.be